Combinando rentabilidade e escalabilidade, Meghna Agarwal desafia as normas tradicionais, orientando a IndiQube em direção a soluções inovadoras em design de espaço de trabalho, tecnologia e serviços centrados nos funcionários.
Mayura Shanbaug
Em uma indústria frequentemente dominada por startups hiperfinanciadas e de alto crescimento, Meghna Agarwal, cofundadora da IndiQube, traçou um caminho único. Com 7,2 milhões de pés quadrados de área operacional em 14 cidades, 100 centros e 600 funcionários, a IndiQube registrou um faturamento superior de ₹ 850 milhões para o ano fiscal de 2024. Agarwal orgulha-se da saúde financeira da empresa, sendo o EBITDA positivo desde o início. “Somos uma startup de alto crescimento e lucrativa – desafiando a sabedoria convencional de que crescimento e lucratividade não podem coexistir”, afirma ela.
Uma filosofia enraizada na experiência
Para Agarwal, a chave do sucesso está em oferecer uma experiência holística. Segundo ela, o faturamento surge naturalmente quando os colaboradores estão satisfeitos e o atendimento alinhado às suas necessidades. No entanto, a missão da IndiQube vai além da rentabilidade. “Você não abre uma empresa apenas para ganhar dinheiro. Você começa a causar impacto”, diz ela.
A abordagem da IndiQube gira em torno de suas soluções completas de espaço de trabalho, que vão desde configurações plug-and-play até soluções internas personalizadas através de seus IndiQube Tela. Este balcão único permite aos clientes experimentar e selecionar componentes interiores de escritório, desde tapetes a iluminação, adaptados às suas necessidades.
Tecnologia e Expansão
A tecnologia é parte integrante da estratégia de crescimento da IndiQube. A empresa oferece um conjunto de tecnologia de três níveis que integra serviços como alimentação, transporte e otimização da qualidade do ar. A empresa também fornece ferramentas de envolvimento dos funcionários, desde sistemas de tickets 24 horas por dia, 7 dias por semana, até insights de design do espaço de trabalho. “Nosso modelo se concentra em melhorar as interações com os espaços”, observa Agarwal, acrescentando que seu serviço se estende a ambientes residenciais, atendendo ao surgimento de modelos de trabalho híbridos.
A IndiQube também está a abraçar a mudança para cidades de nível 2 e nível 3, reconhecendo que o trabalho está a deslocar-se para onde está o talento. Meghna prevê um futuro onde escritórios satélites e o modelo hub-and-spoke permitirão que os funcionários “caminhem para o trabalho”, combinando conveniência com colaboração e construção de cultura.
Avaliação e Visão de Longo Prazo
Agarwal rejeita a percepção de que a avaliação é puramente uma função do hipercrescimento. “A avaliação é subjetiva”, explica ela, enfatizando a importância da economia unitária sustentável e do atendimento às necessidades reais dos clientes. Ela critica a noção de que a rentabilidade é uma revelação recente, afirmando: “A rentabilidade deveria ter sido sempre o primeiro mantra dos negócios”. A parceria da IndiQube com a WestBridge Capital reflete esta visão de longo prazo.
Como empresário de primeira geração, Agarwal discute abertamente os desafios de lidar com as expectativas dos investidores e os preconceitos sociais. “Disseram-me que uma mulher não pode gerir um negócio escalável, especialmente no setor imobiliário. Estamos aqui para quebrar esses estereótipos”, declara.
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